No Sábado o Toupeiro completou mais um aniversário e entrou no último dos vinte, por isso o dia foi dedicado a dar-lhe mimos e atenção, o que não deixou espaço para as tarefas domésticas.
Para compensar um Sábado sem responsabilidades, no Domingo decidi deitar mãos ao armário e escolher roupa para doar. Dificilmente teremos a casa nova pronta a tempo do nascimento da Bebé Toupeira e por isso é preciso que fique tudo pronto e despachado para a sua chegada e para a mudança…
Era preciso garantir que o guarda-vestidos tinha apenas o que realmente uso, por isso optei por vários critérios:
- Roupa que não usava há um ano ou mais [além das coisas que passaram por uma estação inteira sem sair do armário, havia ainda as que estavam à espera de “voltar a servir”… algumas esperavam há mais de cinco anos]
- Borbotos! [odeio borbotos, deixam a roupa com um aspecto terrível e por mais que me tente convencer que um dia destes vou usar a máquina que comprei na loja do chinês para os tirar, desisti]
- Gasta [por muito que nos apaixonemos e adoremos algumas peças de roupa, chega uma altura em que já estão realmente muito “cansadas” do uso e temos de lhes dar reforma. Estas são as que custam mais a deitar fora!]
- Tamanho [tinha roupa que estava muito grande, mesmo para o meu estado actual, por isso depois da gravidez vai estar ainda maior. Por outro lado, tinha roupa que ainda servia, mas não de uma maneira confortável, porque menos dois ou três quilos e “já ficava perfeita”]
- Fora de moda [já expliquei que sou pouco dada às exigências das modas, mas se já não era muito actual quando a comprei, agora ainda menos. Cheguei à conclusão que as coisas que são “da moda” têm de ser compradas logo que aparecem, ou em poucas semanas já estamos out!]
O resultado final foram onze sacos cheios de roupa, sapatos, casacos, cintos, malas e até bijutaria para dar. Espero que venham a ajudar e a fazer muita gente feliz!
Uma coisa que devem ter em conta antes de avançarem com esta limpeza: ter a roupa toda lavada e seca. Tenho mais umas peças de roupa para despachar que durante as várias horas que andei de volta do armário estavam ou a lavar ou na corda a secar.
Os homens gostam de gozar connosco porque abrimos um guarda-vestidos cheio de roupa, olhamos para ele e dizemos “não tenho nada para vestir”, mas o que eles não compreendem é que tal como em tudo na vida, quantidade não é sinónimo de igualdade.
Mas se é para não ter qualidade ou não usarmos, mais vale livramos-nos dessas coisas e ficarmos com o que é realmente útil!
Resta-me acrescentar que com a esquizofrenia desta Primavera ainda não ataquei a mala dos sapatos, o que provavelmente vai terminar com mais um ou dois sacos despachados.
Na Toca da Toupeira 